Acaddemia Bodytech Jardins – Consolação

08/23/2016

Universidade de São Paulo

Universidade Estadual de Campinas UNICAMP

08/11/2016

Esclerose Múltipla

08/10/2016

O cigarro e a EM

07/13/2016

É público que o cigarro faz mal para a saúde e pode causar inúmeras doenças crônicas e diferentes tipos de câncer1. Mas você sabe como o fumo impacta a esclerose múltipla?

Dados de pesquisas recentes demonstraram que pessoas que fumam têm um risco 40 a 80% maior de desenvolver esclerose múltipla do que aquelas que não fumam2-6. Sendo assim, o cigarro pode ser considerado como também um dos prováveis agentes ambientais que pode determinar o aparecimento da doença1,5.

Além da relação como agente causal da EM, foi estudado também como o cigarro pode afetar a progressão da doença. Para ficar mais claro, vamos fazer uma recapitulação das 3 formas principais de apresentação da EM3:

  • Recorrente-remitente (EMRR) ou surto remissão: forma que ocorre em 70 a 80% dos casos. Nesta forma ocorrem os surtos e em seguida há a recuperação total ou parcial dos sintomas causados por eles. A forma EMRR pode evoluir para a forma secundariamente progressiva (EMSP). 3
  • Primariamente Progressiva (EMPP): ocorre em 10 a 15% dos casos e atinge igualmente ambos os sexos em uma faixa etária mais tardia. As formas progressivas de esclerose múltipla são caracterizadas por piora neurológica contínua pelo período de pelo menos 6 a 12 meses, na ausência de um surto definido. É como se uma função, por exemplo, a força em uma das pernas, piorasse de forma lenta, um pouco a cada dia. Ou seja, nessa forma, a doença progride desde o início com velocidade variável. Há períodos de estabilização e discretas melhoras, mas não há surtos bem definidos.3
  • Secundariamente progressiva (EMSP): presente em 15 a 20% dos casos de EM. Quando o quadro inicial de esclerose múltipla surto-remissão evolui para uma fase progressiva, a situação pode ser definida como esclerose múltipla secundariamente progressiva. Na fase secundariamente progressiva da EM podem ocorrer, eventualmente, novos surtos com discretas remissões e estabilizações. Daí a importância de se avaliar, por um período de até 12 meses, o quadro clínico e a resposta ao tratamento antes que se possa concluir que de fato se está diante de um quadro de EM secundariamente progressiva.3 Estudos anteriores às terapias modificadoras da doença indicaram que 50% das pessoas diagnosticadas com a forma surto-remissão da EM poderiam evoluir para a forma secundariamente progressiva em 10 anos, e 90% poderiam fazer essa transição depois de 25 anos.7

Um estudo britânico sugere que fumar pode acelerar a transformação da forma recorrente-remitente para a forma progressiva da esclerose múltipla. Segundo o mesmo estudo, isso pode ocorrer por causa de uma substância presente na fumaça do cigarro chamada óxido nítrico, que ataca a parte do neurônio (o axônio) que transmite os impulsos nervosos e é protegida pela bainha de mielina, levando à sua degeneração ou ao bloqueio da condução dos impulsos nervosos. Além de presente na fumaça, o óxido nítrico pode ter sua produção induzida no sistema nervoso central pela nicotina.4

Um outro estudo mais recente também estudou a relação do cigarro com a progressão da doença e com a piora das condições de vida do portador. Os resultados mostraram que fumantes com esclerose múltipla acumulam mais incapacidades em um período mais curto de tempo e, em geral, sofrem de uma forma mais grave da doença do que os que nunca fumaram. O estudo também mostrou melhora significativa nos resultados dos participantes que pararam de fumar, mesmo depois da descoberta da doença, mostrando que faz diferença abandonar o fumo mesmo depois do diagnóstico.6

Sabemos que muitas vezes não é fácil lidar com uma doença como a esclerose múltipla e algumas pessoas veem no cigarro uma forma de aliviar a tensão e a ansiedade. Existem outras formas de alívio mais eficazes e benéficas para a saúde, que podem ajudar a lidar melhor com os desafios do dia a dia, como as terapias cognitivos-comportamentais, por exemplo8.

Se você é fumante, parar ou não, é uma decisão que só você pode tomar, mas isso não quer dizer que você esteja só. Busque ajuda, converse com o seu médico e com a equipe que apoia o seu tratamento. A sua saúde só tem a ganhar.

Referências bibliográficas:

  1. Associação Médica Brasileira; Ministério da Saúde/Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Aliança de Controle do Tabagismo. Evidências Científicas sobre Tabagismo para Subsídio ao Poder Judiciário. Projeto Diretrizes; 2013 [acesso em 13 abr 2016]. Disponível em http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/1ef15b0047df154c86dacf9ba9e4feaf/tabagismo-para-subsidio-poder-judiciario.pdf?MOD=AJPERES&CACHEID=1ef15b0047df154c86dacf9ba9e4feaf.
  2. FRAGOSO YD. Modifiable environmental factors in multiple sclerosis. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 72, n. 11, p. 889-894, Nov. 2014 [acesso em 13 abr 2016]. Disponível emhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2014001100889&lng=en&nrm=iso.
  3. Mendes MF, Morales RR, Tauil CB, Winckler TC (2012). In: Machado S. e colaboradores. Recomendações Esclerose Múltipla – Academia Brasileira de Neurologia, 1ª Ed. São Paulo: Omnifarma. Acesso em 13 abr 2016. Disponível emhttp://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/14491/2240628_109700.pdf.
  4. Hernán MA, Jick SS, Logroscino G, Olek MJ, Ascherio A, Jick H. Cigarette smoking and the progression of multiple sclerosis. Brain 2005 [acesso em 13 abr 16]; 128: 1461–1465. Disponível em http://brain.oxfordjournals.org/content/128/6/1461.
  5. Hernán MA, Olek MJ, Ascherio A. Cigarette Smoking and Incidence of Multiple Sclerosis. Am J Epidemiol 2001; 154 (1): 69–74.
  6. Manouchehrinia A, Tench CR, Maxted J, Bibani RH, Britton J, Constantinescu CS. Tobacco smoking and disability progression in multiple sclerosis: United Kingdom cohort study. Brain 2013 [acesso em 13 abr 16]; 136 (7): 1-7. Disponível emhttp://brain.oxfordjournals.org/content/136/7/2298.
  7. National Multiple Sclerosis Society. When the transition to SPMS occurs. Acesso em 13 jun 16. Disponível em http://www.nationalmssociety.org/What-is-MS/Types-of-MS/Secondary-progressive-MS/When-the-transition-to-SPMS-occurs.
  8. Spink MJP. Ser Fumante em um Mundo Antitabaco: reflexões sobre riscos e exclusão social. Saúde Soc. São Paulo 2010 [acesso em 13 abr 2016]; 19 (3): 481-496. Disponível emhttp://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29664/31536.

Vida saudável com EM

04/11/2016

Para levar a vida de forma saudável é preciso, em geral, fazer escolhas que favoreçam a saúde e que deixem de lado os hábitos nocivos. Essa afirmação é verdadeira para qualquer pessoa, inclusive para aquelas que apresentam uma doença crônica, como é a Esclerose Múltipla.

Algumas atitudes como ser otimista, manter-se ativo e seguir o tratamento e as recomendações médicas, por exemplo, podem aumentar significativamente o bem-estar, a saúde mental e a saúde física¹. Abandonar vícios como álcool e cigarro também melhora a qualidade de vida e diminui o risco de doenças associadas a essas substâncias².

Para ter uma vida saudável é importante também ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos, encontrar formas de controlar o estresse, viajar e participar de atividades que promovam a saúde e o lazer. Além dessas serem recomendações simples e válidas para todos, quando seguidas podem trazer uma sensação confortável de controle ao portador da EM².

Veja abaixo algumas dicas práticas do que você pode fazer para melhorar o seu dia a dia:

Alimentação. Há indícios que uma dieta rica em vitamina A, vitamina D, ômega 3 e probióticos pode ser benéfica para pessoas com EM pelo fato dessas substâncias terem efeitos anti-inflamatórios, porém são necessários ainda mais estudos sobre o tema¹. De qualquer forma, as recomendações de uma alimentação equilibrada, com poucas gorduras de origem animal e alto teor de fibras – encontradas em alimentos integrais, verduras, legumes e frutas – é universal e contribui para a estabilidade do peso e para o bom funcionamento do intestino e de outras funções corporais².

Dê preferência para peixes, frango, peru e cortes de carne vermelha que não tenham gordura. Evite frituras e alimentos com grande concentração de sal, açúcar e gorduras. Beba água diariamente e procure consumir cerca de cinco porções de frutas e vegetais por dia².

Suplementos multivitamínicos podem ser úteis quando alguma deficiência é identificada através de avaliação física e exames laboratoriais, mas precisam ser ingeridos sob orientação de um profissional de saúde2,3.

Atividades físicas. Exercícios físicos são essenciais para a saúde e bem-estar, além de ajudarem a controlar alguns sintomas da EM. Os benefícios do exercício incluem a melhora da aptidão cardiovascular, o aumento da força, a melhora nas funções urinárias e intestinais, a diminuição da fadiga, uma atitude mais positiva e uma maior participação em atividades sociais².

Treinos aeróbicos, exercícios de resistência, aulas de ginástica, hidroginástica e ioga são algumas das atividades que podem ser praticadas e trazem benefícios³. Em contrapartida, o sedentarismo traz riscos, como, por exemplo: maiores riscos de doenças cardíacas, fraqueza muscular, rigidez articular, diminuição da densidade óssea (com um aumento do risco de fratura) e uma respiração superficial e ineficiente².

Antes de começar alguma nova rotina de atividades físicas é importante sempre procurar orientação de um profissinal. Um fisioterapeuta com experiência em EM pode ajudar na construção de um programa de exercícios balanceado e adequado para as suas necessidades².

Lazer. É fundamental ter momentos de relaxamento e diversão, não importa se em casa ou viajando. A doença pode ser um obstáculo para algumas pessoas, porém com persistência, algumas adaptações e planejamento é possível ultrapassá-lo².

Ao fazer uma viagem ou passeio, por exemplo, verifique se a duração, o tipo de transporte a ser utilizado e o local de acomodação são adequados para as suas necessidades. Se for preciso, entre em contato diretamente com as empresas que prestarão o serviço, como hotéis e companhias aéreas, para ter informações mais completas e confiáveis sobre as características do serviço oferecido².

Brincar com um animal de estimação, seja seu ou de alguém conhecido, também pode ser muito benéfico para a saúde. Além de relaxar e propiciar bons momentos, há estudos que mostram que pessoas com bichos de estimação apresentam melhor autoestima, menos medo, menos problemas de saúde e menos problemas emocionais que pessoas que não têm contato com um².

O importante a ter em mente sempre é que, apesar da Esclerose Múltipla requerer algumas adaptações no estilo de vida, é possível manter-se ativo e continuar desfrutando de atividades que lhe tragam prazer e bem-estar.

Fonte:

  1. VILHENA, Estela et al. Factores psicossociais preditivos de ajustamento à vida de pessoas com doenças crónicas. Psic., Saúde & Doenças, Lisboa, v. 15, n. 1, mar. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862014000100018&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em 13 abr. 2015.
  2. MS IN FOCUS. 5. Ed. London: Multiple Sclerosis International Federation, 2005.
  3. FRAGOSO, Yara Dadalti. Modifiable environmental factors in multiple sclerosis. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 72, n. 11, p. 889-894, Nov. 2014. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2014001100889&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 13 abr.

Fadiga e a Esclerose Múltipla

A fadiga é uma das queixas mais frequentes dentre os portadores de esclerose múltipla1,2 e, às vezes, a mais incompreendida. Isso acontece porque, assim como a dor, a percepção de fadiga acaba sendo subjetiva, ou seja, diferente para cada pessoa. Por ser difícil de descrevê-la, a comunicação sobre seus efeitos também acaba sendo prejudicada¹,3.

A definição oficial dada pela Academia Brasileira de Neurologia é de uma “Sensação subjetiva de perda de energia, física ou mental, que interfere com as atividades rotineiras do indivíduo, de acordo com a percepção do paciente ou do seu cuidador(…)”.²

A fadiga pode estar associada a vários sintomas diferentes como, por exemplo: cansaço físico, cansaço mental, falta de motivação, dificuldade de concentração, fraqueza muscular, dificuldade para completar tarefas, dificuldades para dormir e até dor ou desconforto físico¹.

A fadiga pode ser separada em dois tipos1:

Fadiga persistente: É aquela que limita atividades funcionais ou a qualidade de vida e se apresenta por qualquer período de tempo durante mais da metade do dia, por 6 semanas. 1

Fadiga aguda: é aquela que não tem antecedentes ou que tem sua sensação aumentada por 6 semanas ou mais. Ela também limita atividades funcionais ou a qualidade de vida.1

As causas da fadiga começaram a ganhar a atenção dos pesquisadores a partir da década de 1980. Há várias hipóteses sobre suas causas, porém ainda não há certezas.1 Estudos indicam que ela pode ser causada por vários fatores diferentes, como: alterações na função do sistema imunológico1,2, consequências do processo da doença sobre as funções do sistema nervoso, mudanças neuroendócrinas1 e infecções2,3, por exemplo. Sono desregulado, dor, fatores psicológicos e falta de condicionamento físico também podem contribuir para o aparecimento da fadiga, que pode ser agravada também pelo calor1,2.

Para tratá-la, é necessário identificar o sintoma corretamente e buscar os fatores desencadeantes ou agravantes. Atualmente, a base para o tratamento está na conservação de energia, exercícios físicos, prevenção do aumento da temperatura corporal e uso de medicamentos.2

Abaixo, algumas dicas do que pode ser feito para amenizá-la:

– Tenha pausas durante o dia para economizar energia corporal.2

– Defina as tarefas prioritárias e dê atenção a elas. Se não conseguir completar todas as tarefas, reorganize a agenda.2

– Como a fadiga pode piorar com o calor, dê preferência a ambientes bem ventilados ou climatizados (ar condicionado), tome banhos frios e bebidas geladas.2

– Faça exercícios físicos regularmente. Programas de exercícios aeróbicos e/ou treinos com exercícios como a musculação, por exemplo, quando adaptados às necessidades de cada pessoa e realizados sob supervisão de equipe multidisciplinar mostraram melhora da fadiga.2

– Converse com a sua família sobre a fadiga e suas implicações nas atividades diárias e profissionais. Ter compreensão, apoio e tolerância é muito importante e pode facilitar o dia a dia.4

Fonte:

Alterações cognitivas na Esclerose Múltipla

À medida que envelhecemos, é normal que algumas funções cerebrais não funcionem mais como antes. Pode haver um declínio da memória, da velocidade de processamento das informações e das funções executivas (como planejamento, organização etc.). Algumas dessas alterações, na forma de como o cérebro armazena e processa as informações, podem ocorrer também em portadores de Esclerose Múltipla (EM) de qualquer idade, já que a doença pode afetar a forma como os neurônios se comunicam uns com os outros.1,2

A prevalência de alterações cognitivas em pacientes com EM varia de 40 a 70% e, assim como a EM afeta cada pessoa de forma diferente, essas alterações também não seguem um padrão tampouco alguma regra específica de apresentação. Muitos pacientes não têm alterações perceptíveis, outros já sentem alguma dificuldade antes mesmo de serem diagnosticados com a doença.1-3

O sintoma mais comumente reportado é a diminuição da velocidade de processamento das informações, que pode levar à diminuição da concentração e a uma dificuldade de estar em um ambiente barulhento ou cheio de distrações.3 Há indícios de que isso aconteça porque, com a desmielinização dos neurônios, os impulsos elétricos que passam de um neurônio a outro não viajam tão rápido quanto antes.1,3 A memória também pode ser menos confiável e a tomada de decisões pode se tornar mais difícil.3

Ainda não há tratamento definitivo para a Esclerose Múltipla sobre as funções cognitivas, mas algumas técnicas têm apresentado bons resultados, como, por exemplo: terapia cognitiva comportamental, treino cognitivo específico com programas de computador, reorganização cognitiva e estratégias ambientais compensatórias (ações que ajudam na adaptação ao ambiente onde se está, de forma a melhorar a qualidade de vida da pessoa).2 É importante que, ao perceber alguma dificuldade em seu dia a dia, o portador de EM converse com o seu médico para saber qual a melhor opção para o seu caso.2.3

Abaixo, algumas dicas do que pode ser feito para amenizar alguns desses sintomas:

  • Aparentemente algumas atividades ligadas ao conhecimento podem proteger contra os problemas cognitivos. Exercite constantemente sua habilidade de leitura e busque sempre aprender coisas novas.3
  • Mantenha seu cérebro ativo também com jogos e passatempos, como palavras-cruzadas, xadrez e jogos de carta, por exemplo.
  • Ao invés de se isolar, mantenha uma vida social ativa. Estar em contato com as pessoas ajuda a manter o cérebro mais ativo.3
  • Procure manter um estilo de vida saudável e atividades físicas frequentes3, que melhoram a oxigenação do cérebro.
  • Se você estiver com dificuldade de se concentrar em um ambiente barulhento, se possível, mude para um local mais calmo e com menos distrações, como um canto da sala, por exemplo.3
  • No trabalho ou no ambiente educacional, negocie prazos quando necessário e planeje-se para não deixar trabalhos grandes para a última hora. Fazer as coisas com mais calma e alternando períodos de foco com descanso pode ajudar a minimizar os impactos da EM na vida profissional.3
  • Como o tipo mais comum de problema de memória é uma dificuldade na retenção de informações novas, sempre que possível grave reuniões, aulas ou outras informações importantes para poder consultá-las quantas vezes forem necessárias.
  • Faça atividades que estimulem a alegria e o bem-estar. É possível que o humor possa influenciar o seu desempenho cognitivo, assim como o cansaço, o sono e o uso de alguns medicamentos.1,2

Referências:

  1. FERREIRA, Fernanda de Oliveira et al . Velocidade de processamento, sintomas depressivos e memória de trabalho: comparação entre idosos e portadores de esclerose múltipla. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre , v. 24, n. 2, p. 367-380, 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722011000200019&lng=en&nrm=iso>. acessado em 29 Abr 2015.
  2. Mendes MF, Morales RR, Tauil CB, Winckler TC (2012). In: Machado S. e colaboradores. Recomendações Esclerose Múltipla – Academia Brasileira de Neurologia, 1ª Ed. São Paulo: Omnifarma. Disponível em <http://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/14491/2240628_109700.pdf>. acessado em 29 Abr 2015.
  3. MS IN FOCUS. 22. Ed. London: Multiple Sclerosis International Federation, 2013.