O Programa
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O que é?
A doença de Parkinson envolve muitos rumores e até preconceito. A falta de conhecimento é um dos principais fatores para esse universo de dúvidas e julgamentos. Muitas pessoas não sabem, mas o Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo do movimento, crônico e progressivo, que afeta uma em cada 500 pessoas e é causado pela perda acelerada e em grande quantidade das células nervosas que produzem dopamina – substância responsável pela comunicação dos neurônios que comandam os movimentos do corpo, principalmente as que se concentram numa região do cérebro chamada substância negra. Ela afeta ambos os sexos e todas as raças. A maioria das pessoas apresenta os sintomas após os 65 anos de idade, embora existam casos de surgimento da doença aos 40 anos1.
Ainda não se conhecem as causas da degeneração exagerada dessas células nervosas (neurodegeneração), que leva ao desencadeamento da doença Especialistas acreditam que ela é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais². A principal hipótese para a causa da doença de Parkinson é a de que indivíduos com predisposição genética, ao serem expostos a agentes tóxicos do meio ambiente, teriam as condições necessárias para desenvolverem a doença. Embora alguns genes relacionados com a ocorrência da doença de Parkinson já sejam conhecidos, ela habitualmente não é uma doença hereditária. No entanto, pacientes que possuem parentes de primeiro grau com DP têm duas a três vezes mais chance de desenvolver a doença. Cerca de 10 a 15 por cento de todos os casos são considerados formas genéticas da doença. Os outros 85 a 90 por cento dos casos são classificados como idiopáticos, o que significa que não têm causa definida3.
Doença de Parkinson tende a se tornar cada vez mais incapacitante, dificultando a realização de atividades rotineiras como tomar banho ou vestir-se. Os sintomas, no entanto, levam muito tempo para se desenvolver, o que permite que a pessoa conviva por muitos anos com a doença1.
Embora ainda não tenha cura, a doença pode ser tratada e controlada, permitindo que se mantenha a qualidade de vida.
Diagnóstico
O diagnóstico da Doença de Parkinson é feito por exclusão, uma vez que outras doenças – sejam neurológicas ou até mesmo reumáticas, como a artrite, que afeta as articulações – e causas muito diversas podem produzir sinais e sintomas semelhantes. Uma causa importante é o uso de certos medicamentos, como os empregados para hipertensão, tonturas e doenças psiquiátricas. Esses sintomas, geralmente, desaparecem com a interrupção dos medicamentos que os provocaram.
O diagnóstico da doença é baseado na história clínica e no exame neurológico do paciente. O médico neurologista é o profissional mais habilitado para avaliar os sinais e sintomas descritos. Os exames complementares, como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética e análise do líquido espinhal, são empregados para garantir que o paciente não tenha outra doença com sintomas semelhantes. Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da Doença de Parkinson, nem para a sua prevenção.
O diagnóstico do neurologista será realizado com base no exame físico, na história clínica detalhada e na história dos medicamentos atuais e passados (para se certificar se há uso de medicamentos que possam causar sintomas semelhantes à DP). O exame físico inclui a realização de movimentos, para o neurologista avaliar a agilidade de braços e pernas, o tônus muscular, a marcha e o equilíbrio8.
Tratamentos
A Doença de Parkinson se caracteriza pela morte das células produtoras da dopamina na substância negra. Ao contrário do restante do organismo, as células do cérebro não se renovam. Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Porém, a Doença de Parkinson pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. Mas os sintomas podem ser controlados também através de técnicas como a fisioterapia e a terapia ocupacional. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz.
Os sinais e sintomas da Doença de Parkinson geralmente respondem de forma satisfatória às medicações existentes. Esses medicamentos atuam repondo temporariamente ou imitando a ação da dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Conhecidos como medicações dopaminérgicas, eles geralmente ajudar a reduzir a rigidez muscular, melhorar a velocidade e coordenação do movimento e diminuir tremor. Há diversos tipos de medicamentos disponíveis, que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo, assim, melhor qualidade de vida e independência ao paciente. A medicação deve ser usada por toda a vida.
O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos. O neurologista é o profissional mais indicado para orientar e conduzir o tratamento9.
REFERÊNCIAS
Parkinsons Org. What is Parkinson’s? http://www.parkinsons.org.uk/ (último acesso em 31/03/2016)
Academia Brasileira de Neurologia. O que é Doença de Parkinson? http://www.cadastro.abneuro.org/site (último acesso em 31/03/2016)
Antonio Luiz S. Werneck. Doença de Parkinson: etiopatogenia, clínica e terapêutica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, Vol 9 N1, jan/jun, 2010. http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=146 (último acesso 31/03/2016)
Egberto Reis Barbosa, Flávio Augusto Sekeff Sallem. Doença de Parkinson – Diagnóstico. Revista Neurociências V13 N3 – jul/set, 2005. http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2005/RN%2013%2003/Pages%20from%20RN%2013%2003-8.pdf
Medtronic. Sobre a Doença de Parkinson. http://www.medtronicbrasil.com.br/your-health/parkinsons-disease (último acesso em 31/03/2016)
Academia Brasileira de Neurologia. O que é Doença de Parkinson? http://www.cadastro.abneuro.org/site (último acesso em 31/03/2016)
National Parkinson Foundation. Understanding Parkinson’s. http://www.parkinson.org/understanding-parkinsons/(ultimo acesso em 30/03/2016)
Academia Brasileira de Neurologia. O que é Doença de Parkinson? http://www.cadastro.abneuro.org/site (último acesso em 31/03/2016)
Academia Brasileira de Neurologia. O que é Doença de Parkinson? http://www.cadastro.abneuro.org/site (último acesso em 31/03/2016)
Direitos de quem vive com a doença
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Benefícios do programa para os pacientes
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Vivendo com a doença de Parkinson
A medicação é apenas uma parte do programa de tratamento da Doença de Parkinson. Tão importante quanto os medicamentos são os exercícios e terapias complementares.
Atividade física
A atividade física é fundamental. O programa físico deve ser elaborado por um fisioterapeuta familiarizado com Parkinson, que incluirá exercícios cardiorrespiratórios, de resistência, de flexibilidade, além de marcha e treinamento postural e de equilíbrio. O tratamento também inclui o treinamento das atividades mais difíceis de serem executadas por cada pessoa. Tudo isso visa manter e melhorar as condições musculares e oferecer ao paciente uma maior independência nas suas atividades diárias, com consequente melhora da sua qualidade de vida.
Uma série de exercícios específicos deverá ser realizada diariamente, fazendo disso uma rotina, como tomar banho ou almoçar. Os exercícios são divididos em duas partes: os básicos, que podem ser feitos por todas as pessoas, sem maiores dificuldades; e os específicos, que são mais difíceis, portanto, as pessoas devem fazer o teste primeiro, para saber quais os mais indicados para cada caso.
Terapia ocupacional
O terapeuta ocupacional é o profissional que melhor poderá orientar o paciente com o objetivo de facilitar as atividades da vida diária, bem como indicar condutas que propiciem independência para a higiene pessoal e sua reinserção em sua atividade profissional.
Fonoaudiologia
O paciente parkinsoniano pode apresentar intensidade de voz reduzida, dificuldade em articular os sons da fala, voz trêmula e rouquidão. Além das alterações vocais o paciente pode apresentar dificuldades para engolir, tosses ou engasgos antes, durante e após a deglutição (ato de engolir). Assim, o fonoaudiólogo, através de orientações e exercícios, trabalha junto com o paciente para que ele aumente o volume da voz e articule melhor os sons da fala, para que possa ser melhor compreendido pela família e pelos amigos. O fonoaudiólogo trabalha com exercícios específicos e mudanças de postura para facilitar e adequar a deglutição.
O fonoaudiólogo também atua junto aos cuidadores (pessoas que auxiliam, cuidam do portador da doença) dando orientações sobre o que está acontecendo com a voz do parkinsoniano, o que é feito na terapia e o que pode ser feito em casa.i
Alimentação
A dieta deve ser saudável e incluir frutas, vegetais, carnes, cereais e massas em quantidades equilibradas. Mas, dependendo da fase em que você se encontra, da dose do medicamento ou da etapa do tratamento, podem surgir alguns sintomas que dificultam uma alimentação adequada. Mas, com a ajuda do fonoaudiólogo e do nutricionista, é possível melhorar essas condições.
Eis alguns dos fatores que podem estar prejudicando a sua alimentação:
- Problemas de dentição e dificuldades de mastigação e deglutição (ato de engolir os alimentos líquidos e/ou sólidos);
- Pouca atividade física e imobilidade;
- Medicamentos usados na fase inicial da doença, interferindo na absorção intestinal, dificultando o seu funcionamento, provocando náuseas, vômitos, intestino preso ou boca seca (dificultando a formação normal do “bolo alimentar”), reduzindo a sensibilidade do paladar e olfato;
- Aumento do metabolismo e consequentemente das necessidades energéticas, facilitando a perda de peso;
- Falta de equilíbrio para preparar a própria alimentação ou a inexistência de outra pessoa que possa fazê-lo;
- Problemas com a postura e dificuldade em se manter ereto à mesa;
- Dificuldades motoras para manusear os talheres (levar o talher à boca, cortar os alimentos ), devido ao tremor e/ou rigidez;
- Os movimentos do esôfago que ajudam a “empurrar” os alimentos para o estômago podem estar prejudicados, provocando engasgos e dificultando a deglutição;
- Tremor e rigidez, especialmente nos músculos da face, dificultando a mastigação e deglutição;
- Hábitos alimentares inadequadosii.
Apoio emocional
O apoio psicológico é fundamental para a superação dos problemas emocionais, como a baixa de autoestima, que podem surgir devido ao estresse provocado por doenças crônicas e progressivas como Parkinson. Além disso, a carência de dopamina no organismo pode causar depressão no paciente. Todos esses problemas agravam o quadro da doença.
Os parentes mais próximos e cuidadores também sofrem grande desgaste físico e mental. A psicologia também desempenha papel importante no apoio ao cuidador, que determina a qualidade de vida:
- Colabora na aceitação da doença, no convívio com as perdas constantes;
- Facilita assumir novos papéis quando ocorre a inversão de papéis, compreender seus sentimentos e emoções. O cuidador sente-se apoiado e compreendido, não se sente mais só, é incentivado ao convívio social, a reestruturar seu estilo de vida, escala de valores e forma de enfrentamentoiii.
- Associação Brasil Parkinson. O que é Parkinson?http://www.parkinson.org.br/firefox/index.html. (último acesso em 31/03/2016)
- Associação Brasil Parkinson. O que é Parkinson?http://www.parkinson.org.br/firefox/index.html. (último acesso em 31/03/2016)
- Associação Brasil Parkinson. O que é Parkinson?http://www.parkinson.org.br/firefox/index.html. (último acesso em 31/03/2016)