mais momentos,
menos enxaqueca
O impacto da enxaqueca
A enxaqueca tem um peso associado significativo não só para a pessoa que vive com a doença
mas também para a sua família, amigos, entidade empregadora e sociedade em geral.
Na verdade, a enxaqueca é a segunda principal causa de anos vividos com incapacidade em todo o mundo.1 A enxaqueca também gera custos econômicos e sociais diretos e indiretos, incluindo despesas médicas e redução da produtividade devida ao absentismo e presenteísmo laboral.2
Quase um terço (32%) das pessoas com enxaqueca evitam planejar atividades por medo de ter
que cancelar devido à enxaqueca3
53% das pessoas com enxaqueca têm crises que causam uma incapacidade significativa e requerem muitas vezes que a pessoa se deite para descansar4
A prevalência da enxaqueca é mais elevada durante os anos mais produtivos da idade adulta: entre os 20 e os 50 anos5
Os doentes que sofrem de enxaqueca com maior frequência têm uma maior probabilidade
de cefalalgiafobia, isto é, medo de ter uma crise de enxaqueca6
Uma forma importante é reconhecer e descrever o impacto da enxaqueca na sua vida, através de um diário da enxaqueca, ele pode te ajudar a controlar as crises de enxaqueca, identificando os fatores desencadeantes para que possa prevenir crises futuras7,8.
Referências
1. Global burden of disease 2016 disease and injury incidence and prevalence collaborators. Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 328 diseases and injuries for 195 countries, 1990–2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet 2017; 390(10100): 1211-1259
2. Steiner TJ et al. The impact of headache in Europe: principal results of the Eurolight project. J Headache Pain 2014; 15: 31
3. Lipton RB et al. The family impact of migraine: population-based studies in the USA and UK. Cephalalgia 2003; 23(6): 429–440
4. Lipton RB et al. Prevalence and burden of migraine in the United States: data from the American Migraine Study II. Headache 2001; 41(7): 646–657
5. Stovner LJ et al. Epidemiology of headache in Europe. Eur J Neurol 2006; 13(4): 333–345
6. Giannini G et al. Cephalalgiaphobia as a feature of high-frequency migraine: a pilot study. J Headache Pain 2013; 14(1): 49
7. Silberstein SD. Practice parameter: evidence-based guidelines for migraine headache
(an evidence-based review): report of the Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology. Neurology 2000; 55(6): 754–762 8. National Institute for Health and Care Excellence. Headaches in over 12s: diagnosis and management. Clinical guideline 150. September 2012 (updated 2015)